No dia 4 de outubro é comemorado em mais de 45 países, o Dia Mundial dos Animais.
Dia dos Animais
A data foi escolhida em 1929, no Congresso de Proteção Animal em Viena, Áustria, em homenagem ao dia da morte de São Francisco de Assis, santo protetor dos animais.
E mesmo a data sendo celebrada há tanto tempo, a Declaração dos Direitos dos Animais só foi aprovada pela UNESCO que é um órgão da ONU em 15 de outubro de 1978.
Para finalizar, uma bela citação de Voltaire (filósofo iluminista), (em seu Dicionário Filosófico):
"Que ingenuidade, que pobreza de espírito, dizer que os animais são máquinas privadas de conhecimento e sentimento, que procedem sempre da mesma maneira, que nada aprendem, nada aperfeiçoam!
Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, idéias?
Pois bem, calo-me.
Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria.
Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento.
Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias.
Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam-no vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas.
Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas.
Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objetivo algum?
Terá nervos para ser insensível?
Não inquines à natureza tão impertinente contradição".
Será porque falo que julgas que tenho sentimento, memória, idéias?
Pois bem, calo-me.
Vês-me entrar em casa aflito, procurar um papel com inquietude, abrir a escrivaninha, onde me lembra tê-lo guardado, encontrá-lo, lê-lo com alegria.
Percebes que experimentei os sentimentos de aflição e prazer, que tenho memória e conhecimento.
Vê com os mesmos olhos esse cão que perdeu o amo e procura-o por toda parte com ganidos dolorosos, entra em casa agitado, inquieto, desce e sobe e vai de aposento em aposento e enfim encontra no gabinete o ente amado, a quem manifesta sua alegria pela ternura dos ladridos, com saltos e carícias.
Bárbaros agarram esse cão, que tão prodigiosamente vence o homem em amizade, pregam-no em cima de uma mesa e dissecam-no vivo para mostrarem-te suas veias mesentéricas.
Descobres nele todos os mesmos órgãos de sentimentos de que te gabas.
Responde-me maquinista, teria a natureza entrosado nesse animal todos os órgãos do sentimento sem objetivo algum?
Terá nervos para ser insensível?
Não inquines à natureza tão impertinente contradição".